segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ciência do beijo



  O beijo... Aquele breve instante em que faz a pele arrepiar em que as línguas se tocam, mas ainda um pouco tímidos, tentamos alcançar um pedacinho do paraíso.
  É fato que um beijo nos proporciona prazer, mas principalmente o beijo pode-nos dispertar a paixão, o amor, a felicidade... Mas o que ocorre em nosso corpo enquanto nos entregamos ao nosso parceiro? Qual a vantagem evolutiva dessa carícia? Há riscos?
Por que o beijo que damos quando estamos apaixonados nos proporciona muito mais prazer que beijos em qualquer um em boates??
                A resposta disso está na química!!!!!!!!


   Tudo começa quando você bate os olhos naquele ser humano, só ai começa um pandemônio que reações químicas... Os olhos analisam, mas é o olfato quem vai ditar se realmente ele é interessante. No nariz, ocorre uma análise dos feromônios liberados pelo parceiro (no suor), ou seja, analisa-se nossa genética, saúde e capacidade de resistir às doenças.  Assim nós inconscientemente escolhemos se ele é ou não ideal, ou dizemos “sim” ou “não” àquela paquera.

   Depois dessa instantânea análise, se for positivo o resultado, procuraremos investir.
E o momento mais esperado acontece, os corpos se aproximam, o cérebro libera a adrenalina que faz o coração deixar seus normais 60 – 80 batimentos por minuto, chegando a atingir incríveis 150 batidas! Bombeando assim energia para todo corpo entrar em ação!
  Os lábios se tocam, enquanto você desfruta desse gostoso momento, todos seus sistemas trabalham a todo vapor. Na troca de saliva ocorre a troca de testosterona, que aumenta a libido que aumenta o humor, e o desejo por sexo. Mas, mais relevante que a testosterona é a oxitocina liberada, que é o hormônio do amor. A oxitocina é responsável pelo apego, pela vontade de construir com o parceiro uma relação monogâmica e duradoura. E nos disperta confiança na pessoa, e assim construindo o amor.
  Você então começa a namorar, o tempo vai passando e cada vez mais seu sistema nervoso vai liberando endorfina, dopamina, vasopressina, o que as pessoas costumam chamar de paixão. Essa é a parte mais interessante de uma relação... A resposta do por que beijar alguém que amamos é melhor beijar qualquer um, consiste em que quando o hormônio oxitocina é muito liberado nos confiamos na pessoa, quando o vasopressina é liberado nos lembramos da pessoa e a endorfina e dopamina nos relaxa, viciando-nos, lembrando que essas substâncias atuam na região do cérebro ligada à dependência, ou seja, o vício em dopamina e cocaína de diferem por cocaína não ter saído de dentro de você.

   Ninguém mais se assusta de se pegar cansado e com a boca doendo de tanto beijar... Isso acontece simplesmente para que um beijo seja dado, os 12 músculos do lábios, 15 da língua e 9 do pescoço precisam entrar em ação. Isso sem contar os músculos periféricos da mão boba e os demais que não preciso citar...
  Um beijo de 10 segundos queima cerca de 12 calorias, então concluí-se assim que beijo emagrece! È atividade física, que creio eu, é a mais agradável e prazerosa.
  A história do beijo é remota, e se difere um pouco do significado do beijo de nossa atual cultura. Os primeiros relatos se beijo se deu na Mesopotâmia e Índia em 2500 a.c, quando os guerreiros após voltar de batalhas, beijavam-se em sinal de respeito e felicidade. Assim os romanos difundiram a pratica.. No século XY na Itália se um homem beijasse uma donzela em publico era obrigado a casar com ela, agora imagina se esse italianos fossem em uma de nossas balas de hoje!!
 
  Essas foram singelas tentativas de explicação para um dos maiores prazer da humanidade, e uma tentativa também de relembrar aos leitores o quando essa prática é especial e que tem que ser valorizada! Então queridos leitores, acho difícil que você pensará em todas essas substâncias que agem no momento da paquera, mas desejo a todos incríveis beijos, e muitas paixões, com muito juízo e claro.

O ministério da saúde adverte:
No beijo são trocadas cerda de 250 espécies de vírus e bactérias nocivas a saúde que podem causar gengivite, herpes, mononucleose, cárie, gonorréia bucal (sapinho), meningite, entre outras, gerando assim problemas como dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, hipertrofia do baço, e em casos agravados não tratados; a morte. 

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