domingo, 28 de agosto de 2011

Soneto do preconceito


Por trás dos teus olhos azuis
que fitam o negro
quando olha-te no espelho
negra é a tua ignorância

Por trás da sua pele branca
vestes-te de ignorância
e critica o outro sem olhar pros próprios pés
pés negros de sujeira imoral

Por trás dos teus olhos azuis
chora por viver na mediocridade
mas ri para os vizinhos e goza de iniquidade

E negra será terra que cairá sob teus olhos, sub tua boca.
E luz não haverá no fim do túnel
O negro que odiava, é agora escuridão eterna e nada mais.

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