quinta-feira, 29 de março de 2012

O que Jesus, abelhas e dragões-de-komoto têm em comum




Nota: Esse artigo visa uma abordagem crítica de um tema das ciências biológicas fazendo conexões com entidades místicas, sem a intenção de qualquer tipo de persuasão ou desrespeito a crenças e demais culturas.

  A mãe natureza é pra lá de astuta quando o assunto é reprodução. Seja em humanos ou nos demais animais. Essa é a temática que sempre nos desperta curiosidade pois além de proporcionar prazer as partes envolvidas é de uma complexidade que só a natureza consegue forjar.
 A partenogênese, é um tipo de reprodução que não envolve a fecundação, ou seja para um indivíduo se desenvolver e nascer, não é necessária que a célula reprodutora masculina se una a feminina. O gameta feminino se desenvolve sozinho.

 Essa peculiaridade é presente nas abelhas. Os zangôes são fruto do ovulo não fecundado.
 Os dragões-de-comoto também podem se reproduzir pela partenogênese, pelo sistema de cromossomos ZW, dispensando mais uma vez a presença do macho.




   É fato que Jesus é um ser místico, com origens divinas, fugindo ao comum, mas como ele adquiriu uma forma humana, seria interessante especular sua possível biologia. Segundo o cristianismo, Jesus foi um homem que veio ao mundo sem a necessidade de uma fecundação para existir, ou seja, sua mãe Maria, não cometeu nenhum ato sexual para conceber Jesus. Então se formos analisar este caso biologicamente, o óvulo de Maria sofreu partenogênese. 
Na natureza, partenogênese é comum, seria Jesus uma prova de que essa é possível em humanos? 
Seria vantagem evolutiva dispensar o ato sexual, gerando descendentes por si só?