Nota: Esse artigo visa uma abordagem crítica de um tema das ciências
biológicas fazendo conexões com entidades místicas, sem a intenção de qualquer
tipo de persuasão ou desrespeito a crenças e demais culturas.
A mãe natureza é pra lá de astuta quando o assunto é
reprodução. Seja em humanos ou nos demais animais. Essa é a temática que sempre
nos desperta curiosidade pois além de proporcionar prazer as partes envolvidas é
de uma complexidade que só a natureza consegue forjar.
A partenogênese, é um tipo de reprodução
que não envolve a fecundação, ou seja para um indivíduo se desenvolver e
nascer, não é necessária que a célula reprodutora masculina se una a feminina. O gameta
feminino se desenvolve sozinho.
Essa peculiaridade é
presente nas abelhas. Os zangôes são fruto do ovulo não fecundado.
Os dragões-de-comoto
também podem se reproduzir pela partenogênese, pelo sistema de cromossomos ZW,
dispensando mais uma vez a presença do macho.
É fato que Jesus é um ser místico, com origens
divinas, fugindo ao comum, mas como ele adquiriu uma forma humana, seria
interessante especular sua possível biologia. Segundo o cristianismo, Jesus foi
um homem que veio ao mundo sem a necessidade de uma fecundação para existir, ou
seja, sua mãe Maria, não cometeu nenhum ato sexual para conceber Jesus. Então
se formos analisar este caso biologicamente, o óvulo de Maria sofreu partenogênese.
Na natureza, partenogênese é comum, seria Jesus uma prova de que essa é possível
em humanos?
Seria vantagem evolutiva dispensar o ato sexual, gerando descendentes
por si só?