O beijo... Aquele
breve instante em que faz a pele arrepiar em que as línguas se tocam, mas ainda
um pouco tímidos, tentamos alcançar um pedacinho do paraíso.
É fato que um beijo
nos proporciona prazer, mas principalmente o beijo pode-nos dispertar a paixão,
o amor, a felicidade... Mas o que ocorre em nosso corpo enquanto nos entregamos
ao nosso parceiro? Qual a vantagem evolutiva dessa carícia? Há riscos?
Por que o beijo que damos quando estamos apaixonados nos
proporciona muito mais prazer que beijos em qualquer um em boates??
A resposta
disso está na química!!!!!!!!
Tudo começa quando
você bate os olhos naquele ser humano, só ai começa um pandemônio que reações
químicas... Os olhos analisam, mas é o olfato quem vai ditar se realmente ele é
interessante. No nariz, ocorre uma análise dos feromônios liberados pelo
parceiro (no suor), ou seja, analisa-se nossa genética, saúde e capacidade de
resistir às doenças. Assim nós
inconscientemente escolhemos se ele é ou não ideal, ou dizemos “sim” ou “não”
àquela paquera.
Depois dessa
instantânea análise, se for positivo o resultado, procuraremos investir.
E o momento mais esperado acontece, os corpos se aproximam, o
cérebro libera a adrenalina que faz o coração deixar seus normais 60 – 80
batimentos por minuto, chegando a atingir incríveis 150 batidas! Bombeando
assim energia para todo corpo entrar em ação!
Os lábios se tocam,
enquanto você desfruta desse gostoso momento, todos seus sistemas trabalham a
todo vapor. Na troca de saliva ocorre a troca de testosterona, que aumenta a
libido que aumenta o humor, e o desejo por sexo. Mas, mais relevante que a
testosterona é a oxitocina liberada, que é o hormônio do amor. A oxitocina é
responsável pelo apego, pela vontade de construir com o parceiro uma relação
monogâmica e duradoura. E nos disperta confiança na pessoa, e assim construindo
o amor.
Você então começa a
namorar, o tempo vai passando e cada vez mais seu sistema nervoso vai liberando
endorfina, dopamina, vasopressina, o que as pessoas costumam chamar de paixão.
Essa é a parte mais interessante de uma relação... A resposta do por que beijar
alguém que amamos é melhor beijar qualquer um, consiste em que quando o
hormônio oxitocina é muito liberado nos confiamos na pessoa, quando o
vasopressina é liberado nos lembramos da pessoa e a endorfina e dopamina nos
relaxa, viciando-nos, lembrando que essas substâncias atuam na região do
cérebro ligada à dependência, ou seja, o vício em dopamina e cocaína de diferem
por cocaína não ter saído de dentro de você.
Ninguém mais se
assusta de se pegar cansado e com a boca doendo de tanto beijar... Isso
acontece simplesmente para que um beijo seja dado, os 12 músculos do lábios, 15
da língua e 9 do pescoço precisam entrar em ação. Isso sem contar os músculos
periféricos da mão boba e os demais que não preciso citar...
Um beijo de 10
segundos queima cerca de 12 calorias, então concluí-se assim que beijo
emagrece! È atividade física, que creio eu, é a mais agradável e prazerosa.
A história do beijo é
remota, e se difere um pouco do significado do beijo de nossa atual cultura. Os
primeiros relatos se beijo se deu na Mesopotâmia e Índia em 2500 a .c, quando os
guerreiros após voltar de batalhas, beijavam-se em sinal de respeito e
felicidade. Assim os romanos difundiram a pratica.. No século XY na Itália se
um homem beijasse uma donzela em publico era obrigado a casar com ela, agora
imagina se esse italianos fossem em uma de nossas balas de hoje!!
Essas foram singelas
tentativas de explicação para um dos maiores prazer da humanidade, e uma
tentativa também de relembrar aos leitores o quando essa prática é especial e
que tem que ser valorizada! Então queridos leitores, acho difícil que você
pensará em todas essas substâncias que agem no momento da paquera, mas desejo a
todos incríveis beijos, e muitas paixões, com muito juízo e claro.
O ministério da saúde adverte:
No beijo são trocadas cerda de 250 espécies de vírus e bactérias nocivas a saúde que podem causar gengivite,
herpes, mononucleose, cárie, gonorréia bucal (sapinho), meningite, entre
outras, gerando assim problemas como dor de garganta, tosse, inchaço dos
gânglios, hipertrofia do baço, e em casos agravados não tratados; a morte.
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