Não é novidade quando abrimos os jornais e nos deparamos com acidentes automobilísticos nas estradas brasileiras. Noticias assim são comuns e diárias, e convivemos com ela assistindo o jornal de meio dia, almoçando, algumas vezes soltando algumas palavras de pena, mas logo em seguida voltamos a comer e continuamos nossa vida como se nada tivesse acontecido. Os jornalistas lucrando com desastres, pessoas passando o tempo vendo as notícias dos desastres, os governantes imóveis perante a situação, e o sol que continua a se pôr. É a rotina, que deixa tudo comum.
Mas e quando a notícia é sobre agente, sobre parentes, ou amigos, ou pelo menos um conhecido?
Ai notamos a diferença, e a indiferença das pessoas. Reafirmando como já dizia Shakespeare: “não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam”...
Sentimos então, como é ter a vida exposta numa pagina de jornal, sermos vitimas de criticas, pena... E surge um sentimento de revolta, nunca sentido antes. Um sentimento que nos faz pensar em por que ninguém cobra segurança e proteção dos governantes. E por que ninguém pára a vida e se pergunta o quão são importantes os sentimentos de quem perde uma pessoa.
È nesse momento que somos vítimas, de nos mesmos, do nosso egoísmo e displicência. E nos damos conta que nossa dor, ódio e amor se resumem há frases frias, de um artigo impessoal em uma página de jornal.
E no final nos questionamos sobre a vida, nos apegamos à fé ou desiludimos dela, nos apegamos aos amigos ou nos afastamos deles, continuamos a vida tendo a morte como um alerta da fragilidade da vida, ou interrompemos nossa vida mergulhando num mar da depressão e suicídio.
“Mas não importa o quanto você chore,
E suas noites pareçam nubladas
O sol sempre nascerá
E suas lágrimas sempre secaram pela manha...”
“The show must go on”